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CURA INTERIOR — O RETORNO AO QUE FOI FERIDO COM AMOR

  • Foto do escritor: Planetas Sensitivos Blog
    Planetas Sensitivos Blog
  • há 6 dias
  • 2 min de leitura

Por Carlos Eduardo Pereira da Silva


Existe um ponto no caminho em que não é mais possível continuar carregando aquilo que um dia doeu. Não porque acabou, mas porque você mudou.


A Cura Interior não acontece quando tudo está resolvido. Ela começa quando você decide parar de fugir do que sentiu.


A dor não pede que seja esquecida, pede que seja vista. Porque aquilo que foi reprimido não desaparece — apenas espera. E quando você se aproxima com suavidade, o que antes era peso se transforma em compreensão.


Cura não é apagar memórias. É retirar delas o veneno.


É entender que você fez o que podia com a consciência que tinha. É acolher a versão que um dia se protegeu como soube, mesmo que isso hoje não faça sentido.


Há partes suas que ainda estão lá atrás, paradas no exato instante do impacto. Esperando que você volte para buscá-las. E a cura é isso: estender a mão para si mesmo no tempo.

Sem pressa. Sem cobrança. Sem violência emocional.


A cura acontece no ritmo da alma — lenta, sutil, respirada. Ela se revela nas pequenas coisas: no perdão silencioso, no choro que finalmente desce, no abraço que você oferece a si em pensamento.


Cura não é se tornar invencível. É se permitir ser humano.


E quando a ferida é acolhida, ela se desfaz como água nas mãos. Não porque você a empurrou para longe, mas porque você finalmente a ouviu.


A Cura Interior é o momento em que a dor deixa de guiar a vidae o amor assume o lugar.

Não o amor romântico, nem o idealizado, mas aquele amor essencialque diz:

“Eu aceito o que fui. Eu honro o que ainda sou. E escolho caminhar em paz.”

E a partir daqui, tudo começa a florescer por dentro.


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