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Recomeço — o instante em que a alma volta a respirar

  • Foto do escritor: Planetas Sensitivos Blog
    Planetas Sensitivos Blog
  • 3 de nov.
  • 2 min de leitura

Por Carlos Eduardo Pereira da Silva


Há momentos em que a vida se desmancha diante dos nossos olhos. Planos que pareciam certos se desfazem, pessoas se afastam, e o chão que antes sustentava tudo simplesmente desaparece.Nesses instantes, é comum sentir-se perdido — mas é justamente aí que o recomeço começa: quando o controle escapa e só resta confiar.


O recomeço não chega com aplausos nem promessas. Ele chega em silêncio, entre lágrimas e cansaço. É o sussurro da alma dizendo: “Ainda há algo em mim que quer viver.”É a coragem de continuar caminhando mesmo quando não se sabe para onde — apenas com a fé de que o movimento já é cura.


Recomeçar é aceitar que nem tudo foi um erro. Que algumas quedas foram, na verdade, pontos de virada. Que o que parecia fim era apenas um desvio para te reconduzir ao seu verdadeiro caminho.


Sim, dói deixar ir. Dói admitir que algumas versões suas não cabem mais. Mas é preciso abrir espaço — o novo não nasce em corações ocupados pelo passado.Toda vez que você escolhe seguir, mesmo com medo, o universo reorganiza as peças ao seu favor.


O recomeço é o templo da alma madura. É quando você entende que não precisa provar nada a ninguém, apenas se alinhar com o que vibra em verdade.É o instante em que o perdão se torna mais importante que a razão, e o amor-próprio passa a ser o seu norte.

Erga a cabeça.


Respire fundo.


Você não está voltando ao início — está renascendo de si mesmo, com mais sabedoria, serenidade e luz.Há uma nova vida se aproximando, esperando apenas o seu “sim”.E quando você disser esse “sim”, o universo inteiro vai conspirar para que as flores voltem a nascer onde antes só havia deserto.


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